UMCOLETIVO apresenta espectáculo “A Paz é a Paz” no CAEP

A-Paz-e-a-Paz_©JoaoVersosRoldao

A Paz é a Paz é a mais recente criação da companhia UMCOLETIVO e tem estreia marcada para os dias 19 e 20 de Abril, nas ruínas do Teatro Romano – Museu de Lisboa, no âmbito do ciclo Abril Abriu, do Teatro Nacional D. Maria II. Logo de seguida, parte para Portalegre, onde será apresentado no Centro de Artes e Espectáculo de Portalegre, de 24 a 28 de Abril.

A Paz é a Paz é um espectáculo de rescrita d’A Paz, de Aristófanes, afirmando-a como uma tragédia que coloca o público frente-a-frente, corpo-a-corpo, olhos-nos-olhos, entre o conflito e o poema, tateando a espessura da paz entre os escombros. Uma criação da UMCOLETIVO (companhia de Bruno Caracol, Cátia Terrinca, João P. Nunes, Raquel Pedro, Ricardo Boléo e Rui Salabarda), A Paz é a Paz tem dramaturgia de Ricardo Boléo, a partir d’A Paz, de Aristófanes, mas também da obra jornalística e poética de Maria João Carvalho, de Nea Kavala, Nea Kavala, de Frederico Martinho e de entrevistas a refugiadas, madrinhas e enfermeiras de Guerra. Em palco, estarão Cátia Terrinca (voz), João Maria Carvalho (voz) e 13 músicos.

«Sabemos da guerra porque a bala guardada nos corpos mortos, mutilados, doentes, dos homens é cuidada por mulheres. A Paz é a Paz é um espectáculo sobre estas mulheres. É um Teatro de Guerra que começou na vida da jornalista e poeta Maria João Carvalho para logo abraçar a Guerra Colonial, nos braços das suas madrinhas, e pensar na Ucrânia e na Palestina. A Guerra, afinal, é a Guerra. E para lá da ausência de frutos nas árvores, de cães e gatos nas ruas, para lá da ausência de pão e teto, acendem-se poemas como estrelas», lê-se na sinopse.

Em 2023, no âmbito do programa Atos da Odisseia Nacional do D. Maria II, a UMCOLETIVO apresentou o projecto artístico participativo Mil e uma noites, na Figueira da Foz. A presença neste concelho alimentou a criação de A Paz é a Paz, espectáculo que agora se apresenta na Figueira da Foz e também em Lisboa.

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