Os trabalhadores da EPAL/VT saíram à rua na terça-feira, dia 7, em Portalegre, para reivindicarem a aplicação do Acordo Colectivo de Trabalho.

Depois de se reunirem em plenário frente às instalações das Águas de Vale do Tejo/ Grupo Águas de Portugal, na rua Casa da Cantina, no centro da cidade, em que aprovaram uma resolução que está a ser discutida em todo o País e que mandata a Comissão Intersindical da CGTP-IN (STAL/Fiequimetal) «para prosseguir, desenvolver e ampliar todas as formas de luta, incluindo a greve, que se mostrem necessárias para a concretização das suas justas reivindicações», os trabalhadores seguiram em manifestação até à Autoridade para as Condições de Trabalho, na Praça do Município.

Em comunicado, a Direcção Regional de Portalegre do STAL refere «o Grupo Águas de Portugal, que lucrou, entre 2018 e 2021, cerca de 416 milhões de Euros, continua a insistir, nesta fase de revisão do Acordo Colectivo de Trabalho assinado em 2018, em propostas de actualização salarial que não permitem a recuperação do poder de compra por parte dos trabalhadores, não cumprindo muitas das clausulas que constam do instrumento de regulamentação colectiva de trabalho ou não aplicando o acordo de todo, como acontece com os trabalhadores da EPAL/VT».

«Fartos de ouvir todo o tipo de justificações para o facto de um dos maiores grupos económicos não cumprir a lei, os trabalhadores, depois de anos a solicitar a intervenção da Autoridade para as Condições de Trabalho, exigiram nesta acção, que este organismo produza um relatório reconhecendo a ilegalidade, tendo entregue uma segunda resolução também aprovada em plenário», refere a estrutura sindical.

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