Os Municípios de Avis, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Marvão e Nisa associam-se este sábado, das 20h30 às 21h30 , à celebração da Hora do Planeta, desligando durante uma hora a iluminação de alguns dos seus monumentos.
A iniciativa, que se assume como o maior evento popular pela acção contra as alterações climáticas, vai realizar-se em mais de 180 países, sendo que em Portugal será assinalado em 119 municípios.
Em Avis serão desligadas as iluminações dos Paços do Concelho, Largo do Convento, Portas do Arco e do Anjo e Muralha e Igreja do convento de São Bento de Avis. Já em Castelo de Vide ficarão às escuras os Paços do Concelho, o Castelo e será desligada a Iluminação artística da Praça de D. Pedro V.
No Crato, os locais escolhidos foram os Paços do Concelho, a Varanda do Grão-Prior e o Mosteiro de Santa Maria de Flor de Rosa, enquanto em Elvas o majestoso Aqueduto da Amoreira ficará às escuras durante uma hora.
Também o Município de Nisa se associou à iniciativa e vai desligar as iluminações da Praça do Município (Pelourinho e Fonte Frade) e da Porta da Vila.
Em Portugal, a Hora do Planeta é celebrada oficialmente com um talk show digital da autoria de Leonor Poeiras, transmitido em direto no Facebook e canal Youtube da ANP|WWF. O momento será dedicado ao tema da Água e Alterações Climáticas, e conta com a participação de Rodrigo Leão, Eduardo Rêgo, Francesco Rocca, Luis Costa, entre outros convidados.
Para Ângela Morgado, Directora Executiva da ANP|WWF, «os quase 15 anos de história da Hora do Planeta são a prova que cidadãos em todas as partes do mundo se podem unir na defesa de uma causa comum, como é a defesa do nosso planeta. Estamos cada vez mais próximos de um ponto sem retorno e a perda de biodiversidade acontece a um ritmo galopante. Hoje, mais do que nunca, é necessário que todos nos unamos no combate às alterações climáticas, e a Água é uma das nossas maiores preocupações. Portugal (e a Península Ibérica) está em escassez hídrica e os efeitos das alterações climáticas apenas irão agravar esta situação. É urgente criar uma estratégia para mitigar estes efeitos e acautelar um futuro com água para todos, isto é, para as pessoas e para a natureza».