A obra de conservação total da Sé deverá arrancar ainda este ano, tendo depois uma duração prevista de cerca de dois anos.
O investimento total é na ordem dos três milhões de euros, sendo o financiamento comunitário a 75%, pelo que a Diocese tem de encontrar forma de garantir o financiamento da componente nacional, ou seja 25% do custo total.
Neste momento, e segundo fonte da Diocese ligada ao processo, está a ser feito o relatório das consultas prévias, posto o que se passará à fase de concurso para a realização das intervenções. Entretanto vai avançar já a parte correspondente ao levantamento fotográfico de todo o existente.
A obra inclui a conservação total do imóvel, com intervenções ao nível de redes de electricidade, de águas, esgotos e pluviais, casas de banho e outras dependências de apoio, e ainda a conservação total do património artístico.
Uma obra desta envergadura num edifício como este comporta ainda um conjunto de riscos associados, por no decorrer da intervenção poderão surgir “surpresas” que impliquem o acréscimo de custos.
Saliente-se que o trabalho inicial com levantamentos, consultorias e projectos, bem como agora a sua remodelação, com elevados custos, correu sempre por conta da Diocese, tendo o processo para a candidatura, agora finalmente aprovada em termos parciais, tido início há 11 anos, sendo ainda de referir que o financiamento preconizado seria a 85%, quando agora se constata que será apenas a 75%, sendo a diferença de 10% um valor, por si só, muito elevado, pois representa 300 mil euros.