Quartel dos Bombeiros de Monforte invadido

Na noite de ontem, sábado, um grupo de pessoas de etnia, de uma comunidade que reside no concelho, invadiu o quartel dos Bombeiros de Monforte, gerando «uma situação de pânico, e colocando em causa o bom desempenho destes profissionais».
O nosso jornal contactou o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem, que confirmou a ocorrido, e explicou que «uma criança da comunidade cigana que vive no concelho terá perdido os sentidos, e que em vez de fazerem o que qualquer outra pessoa faria, que seria contactar o 112, respeitando e cumprindo rigorosamente o que todos nós cidadãos estamos aconselhados a fazer, a família, num grupo de 30 a 40 pessoas invadiu o quartel, arrombando as instalações, exigindo que a criança fosse socorrida», descreveu.
Assegurando que nunca esteve em causa a prestação do socorro à criança, que foi assegurado pelos bombeiros, o autarca ressalva que o principal problema é o comportamento agressivo desta comunidade, que «exige ser tratada de forma diferenciada do resto da população, gera o pânico sem necessidade, e, sobretudo numa altura em que os nossos bombeiros precisam de estar focados nas suas funções, estão sujeitos a este tipo de atitudes e incidentes que em nada ajuda a que prestem um bom serviço como sempre fazem».
O jornal sabe, e inclusive já noticiou, que este tipo de comportamentos desta comunidade são frequentes, e em particular nos últimos meses, no que refere aos cuidados de saúde, com invasões e ameaças aos profissionais do Centro de Saúde.
Gonçalo Lagem, que defende que é essencial, e em particular nesta fase que vivemos, que tanto os bombeiros como todos os profissionais de saúde tenham as devidas condições para, com toda a calma e sem situações de pânico desnecessárias, desempenhar as suas funções, e avança, embora já estivesse previsto desde do início do ano, já na próxima semana a Câmara irá fazer as diligências necessárias para dar início à construção de uma vedação no quartel, com vídeo vigilância.
O autarca revelou-nos que já contactou, ainda antes deste incidente, o Ministro da Administração Interna, expondo a situação e exigindo um reforço policial no concelho, uma vez que «a Câmara tem procurando atenuar este tipo de situações, com os seus meios, e fazendo o que está ao seu alcance, mas não conseguimos fazer muito mais, e é preciso fazer mais pela segurança de todos os monfortenses que vivem com receio das acções desta comunidade», sublinha.

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