Foi inaugurada na tarde desta segunda-feira, dia 26, a obra de expansão da Área de Acolhimento Empresarial de Portalegre, numa cerimónia simbólica presidida pela presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho, e pelo vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), Aníbal Reis Costa.
Esta empreitada, que representou um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros, cofinanciados em 85% pelo Alentejo 2020, permitiu ao Município de Portalegre aumentar em 18% a sua capacidade para acolher mais empresas que queiram instalar-se na Zona Industrial de Portalegre, nomeadamente em mais 28 ha, que se traduzem em 49 novos lotes, 35 dos quais serão unificados para acolher a construção de raiz da Escola da Guarda, onde será instalado o Comando Territorial da GNR e o Centro de Formação de Guardas. Os restantes 14, que serão lotes de maior dimensão também infraestrututurados, estão preparados para receber unidades industriais.
Fermelinda Carvalho destacou a importância deste dia para Portalegre e para os portalegrenses, pois marca «o investimento feito em infraestruturas que aumentem a competitividade e melhorem a qualidade de vida no nosso concelho», mas também «um momento de transição na concretização de um sonho de décadas, a construção da Escola da GNR, que neste momento está já em fase de adjudicação do projecto técnico», pelo que considera que «é um dia que nos deve orgulhar de presenciar».
A autarca frisou ainda que esta empreitada é «um claro exemplo de boas práticas», em que «Estado Central, CCDR e autarquia local, colaboraram no sentido de melhorar as infraestruturas, a competitividade e a coesão territorial do País, e em concreto de uma região de baixa densidade como a nossa», e lembrou que «até agora tínhamos uma área de acolhimento de empresas que possuía uma área total de 230 ha, organizados em 270 lotes, nos quais estão instaladas cerca de 180 empresas. Aqui ao lado temos um leque alargado de serviços e as respectivas infraestruturas de apoio às empresas, numa área que se encontrava estrangulada e muito limitada na possibilidade de atrair, instalar e reter novos investimentos», pelo que «o facto de não existirem muitos lotes disponíveis para responder à procura, constituiu um constrangimento que agora se vê minimizado», congratulou-se, afirmando sua convicção de que «com mais capacidade para acolher mais empresas vamos aumentar o nosso grau de atractividade, concelhio e regional».
Convicta de que Portalegre tem «potencialidades únicas para reforçar o seu posicionamento como polo aglutinador do Alto Alentejo, por via do desenvolvimento de actividades diferenciadoras e inovadoras», Fermelinda Carvalho constatou que «sendo o acolhimento empresarial uma aposta estratégica do ponto de vista regional, esta nova infraestrutura vai contribuir de forma inquestionável e muito positiva para ajudar a mitigar alguns dos efeitos nefastos das interioridade, da desertificação e do envelhecimento da população no concelho e na região, através da criação de postos de trabalho e da melhoria da qualidade de vida da população residente».
Também Aníbal Reis Costa, vice-presidente da CCDR Alentejo, destacou a importância desta obra de «grande envergadura», a qual tem «a particularidade de tornar a cidade e o concelho de Portalegre mais competitivo, e isso é algo que também beneficia o Alto Alentejo, deixando este território mais capaz de albergar mais investimentos, com mais capacidade para instalar empresas, pois é com emprego que podemos ter um futuro diferente. E só podemos criar emprego com instalação de empresas, e para isso é importante também tornar esse acolhimento o melhor possível», defendeu, convicto de que é desta forma que se promove «o desenvolvimento económico dos território».
O vice-presidente da CCDRA concluiu sublinhando que «estas execuções de obra de grande importância são um bom exemplo de como o Alentejo, a região e o Alto Alentejo, em particular, podem dar um contributo muito importante para a economia regional e para a defesa da economia nacional».
A. Manuel Roseta Fino
Fermelinda Carvalho fez questão de afirmar que «são efectivamente as empresas que criam emprego«, referindo que «a Câmara Municipal de Portalegre pretende ser, cada vez mais, um parceiro facilitador dos empresários que pretendam investir no concelho de Portalegre, procurando incansavelmente novos investimentos e oportunidades», e manifestou a sua admiração pelo exemplo inspirador que os empresário são de «fibra e força», pelo que «tenho procurado que este executivo seja também empreendedor e motivador para os portalegrenses, pois sem a sua motivação os nossos objectivos serão mais difíceis de concretizar», e é também nesse sentido, que foi aprovado em reunião de Câmara atribuir a esta Avenida o nome de Manuel Roseta Fino», revelou a autarca.
Mais desenvolvimentos na edição impressa do Jornal Alto Alentejo.