O polícia António Doce, de 45 anos, faleceu na sequência da sua acção de defesa de uma mulher que estava a ser agredida, na noite de sábado, pelo seu companheiro no Rossio de S. Brás.
O agente policial, que se encontrava de folga, presenciou a mulher a ser agredida e arrastada para um carro e interveio em sua defesa, mas ao tentar impedir a fuga do agressor foi atropelado por este e arrastado cerca de 40 metros.
António Doce foi transportado para Hospital do Espírito Santo em estado muito grave e acabou por não resistir, falecendo cerca das 0h45 de domingo.
Foi de imediato montada uma grande operação policial e o presumível homicida em fuga, Fortuna Malengue, nascido em Angola e guarda prisional no Linhó, acabou por ser detido pela GNR ao chegar à sua residência em Alcabideche.
O falecido era casado e tinha dois filhos.
Governo manifesta «profundo pesar»
Na sequência deste caso, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, em nome do Governo, manifestou o seu «profundo pesar» pela morte do Agente Principal António José Pinto Doce, vítima de atropelamento após uma intervenção policial.
«Neste momento trágico, apresento as mais sentidas condolências aos familiares, amigos e a todos os polícias da Polícia de Segurança Pública que diariamente cumprem de forma abnegada a sua missão», lê-se numa nota enviada ao nosso jornal.