No sábado, dia 12, Galveias foi até ao coração de Lisboa, mais concretamente até ao rés-do-chão do edifício na Avenida da Liberdade, propriedade da Junta de Freguesia, que está agora, finalmente, em recuperação e onde vai fixar residência a Galeria de Exposições e Eventos da Junta de Freguesia de Galveias.
Uma mostra de produtos da Freguesia, uma conversa do escritor José Luís Peixoto com os seus leitores sobre Galveias e a sua presença na obra literária do escritor, preencheram a manhã de quantos se deslocaram ao nº 21 da Av. da Liberdade para “inaugurarem” aquele pedaço de Galveias em Lisboa.
Fernanda Bacalhau, presidente da Junta de Freguesia e anfitriã do encontro, saudou a presença de todos, historiou o percurso, duro, que foi necessário trilhar que permitiu agora o regresso dos galveenses àquele carismático edifício e agradeceu a presença e disponibilidade do escritor para mostrar Galveias em qualquer ponto do mundo.
Por solicitação do escritor, Fernanda Bacalhau fez uma breve resenha das particularidades de Galveias enquanto universal herdeira do comendador José Marques, dando a conhecer o testamento e o património legado, bem como o trabalho realizado ao longo dos seus mandatos para travar e inverter o caminho de degradação e ruína de grande parte desse património.
Depois, foi a magia das palavras e dos textos literários de José Luís Peixoto, dos testemunhos dos seus leitores e das partilhas de alguns galveenses que enquanto estudantes haviam passado por aquele edifício e não quiseram deixar de estar presentes neste reabrir de portas.
O Galveias de honra que encerrou o dia permitiu que à volta da mesa e com um copo na mão desfilassem recordações e sonhos ligados aquele edifício e a Galveias.

