O bloco de partos do Hospital de Portalegre, da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejo (ULSNA), foi um dos selecionados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) para receber um investimento de cerca de um milhão e 124 mil euros destinado à sua requalificação, de modo a proporcionar melhorias significativas nas instalações e equipamentos.
O SNS anunciou que vai avançar com a requalificação de 25 blocos de partos, num investimento que ascende aos 20 milhões de euros, sendo que a maior quantia (superior a três milhões) terá como destino o Centro Hospital Universitário Lisboa Norte.
De acordo com a entidade, 33 instituições hospitalares com blocos de parto apresentaram candidaturas, o que corresponde a 89% dos hospitais do SNS potencialmente elegíveis, das quais foram selecionadas 25, após apresentação de «projetos de enorme qualidade», e entre as quais se encontra a ULSNA, que apresentou uma candidatura para o bloco de partos do Hospital de Portalegre.
Em comunicado, o SNS explica que era necessário avançar com uma linha de financiamento específica que permitisse às unidades de saúde a requalificação das infraestruturas na área da ginecologia/obstetrícia, em particular dos blocos de partos, e dos respectivos equipamentos, e, nesse sentido, «a linha de financiamento criada contempla incentivos a ser atribuídos mediante candidatura», destacando que «a selecção de tais projectos corresponde a um investimento superior a 20 milhões de euros, sendo que cerca de 661 mil euros correspondem a apoios externos que as candidaturas obtiveram, nomeadamente de autarquias e outras entidades».
As despesas elegíveis no âmbito deste programa incluíam «aquisição de equipamentos para os blocos de parto e de serviços, nomeadamente estudos e projectos de intervenção infraestrutural nos blocos de parto e intervenções infraestruturais para cumprimento dos programas funcionais aprovados».
De acordo com a direcção executiva do SNS esta é «uma aposta séria na qualificação das infraestruturas e dos equipamentos dos blocos de partos, que será realizada ainda este ano, traduzindo-se numa dimensão importante integrada num plano estratégico mais vasto, no sentido de melhorar a segurança e a humanização de cuidados e seguramente cativando mais profissionais para o SNS».