Hotel de S. Mamede vendido

Já foi celebrada, em Lisboa, a escritura de compra do ex-Hotel de S. Mamede, imóvel praticamente novo e que foi construído defronte da Associação de Agricultores, na estrada para a Urra e no perímetro da Zona Industrial.

Envolvido num processo de insolvência que arrastou o antigo Hotel D. João III, entretanto já vendido a outro investidor, este imóvel acaba de ser alienado por um valor inferior a um milhão de euros, destinando-se a residência de estudantes, de professores e de trabalhadores em trânsito.

Publicidade

O grupo que adquiriu o imóvel dedica-se à exploração de instalações para alojamento temporário, área em que possui elevado know-how.

Na reabilitação e equipamento do imóvel poderão ser investidos cerca de 500 mil euros, com o total apetrechamento de quartos, salas de estar e de convívio, cozinha e espaço de restauração, para além de outras infra-estruturas, havendo o objectivo, segundo o nosso jornal sabe, de conseguir abrir o espaço a partir de Setembro.

A IMODISTRITO mediou a transacção, tendo havido contactos prévios dos investidores com o Politécnico e com a Câmara.

Recorde-se que no início do processo de insolvência foi alienado em hasta pública o equipamento do hotel por um valor pouco acima dos 100 mil euros, o que para além de ter sido muito abaixo do seu real valor, poderá ter impedido eventuais soluções de exploração da unidade hoteleira, fosse através de arrendamento com possibilidade de posterior venda, ou de venda directa.

Houve também , que se saiba, a possibilidade de aquisição do imóvel para a instalação de um lar privado, mas possuindo os quartos as dimensões legalmente impostas, as casas de banho teriam de ser alteradas e ampliadas, o que à partida inviabilizava ou pelo menos dificultava em muito a reconversão do imóvel para esse fim.

Também uma instituição de utilidade pública e sem fins lucrativos avançou com um projecto para a instalação, neste espaço, de uma clínica e consultórios, para além de outras valências, mas não foi possível concretizar esta intenção.

Desta vez a concretização da aquisição é já um facto e agora resta verificar a reabilitação do imóvel e o seu uso.

Hotel D. João III em suspenso

A reconversão anunciada do antigo Hotel D. João III está atrasada pelo facto de o projecto depender do acordo da Repsol, proprietária de uma fracção do imóvel (onde antigamente funcionava a estação de serviço da Shell).

Segundo nos informam fontes ligadas ao processo, em breve deverá ocorrer mais uma reunião entre as partes, que se espera conclusiva, para o projecto poder avançar, caso contrário terá de ser elaborado novo projecto, o que atrasará ainda mais o arranque das obras de reconversão do imóvel que se desejava que já estivessem em curso.

Urbanização da Ratinha em negociação

O conjunto de imóveis que ficaram por concluir na Urbanização da Ratinha e que pertenciam à massa insolvente da Cooperativa de Habitação que avançou com o empreendimento estão há muito à venda.

O nosso jornal sabe que neste momento há um investidor a negociar a aquisição de todo o conjunto com a entidade bancária proprietária, e se as conversações chegarem a bom porto, quase de imediato poderá avançar a conclusão das obras e a construção das infra-estruturas em falta, sendo colocados no mercado largas dezenas de apartamentos e espaços comerciais, com o benefício de a má imagem que o conjunto inacabado representa dar lugar a uma imagem de qualidade urbanística.

RobCork vendida

A antiga fábrica da Johnson Controls, onde depois se instalou a RobCork, foi recentemente vendida.

O ideal era que o comprador fosse um investidor que pretendesse usar o espaço para funcionar como unidade de produção, mas por enquanto ainda assim não é.

Segundo o nosso jornal sabe, o actual proprietário, que adquiriu o espaço há algumas semanas, é um dos credores que pretendeu assim ficar na posse plena do imóvel fabril para o poder colocar no mercado.

Anteriormente havia ocorrido uma proposta de compra por parte de uma empresa de reciclagem com sede em Abrantes, de entre outros possíveis interessados.

Veremos agora quais os interessados que surgirão para a aquisição do espaço ao novo proprietário, sendo importante para a cidade e para a região que o eventual negócio se realize o mais rapidamente possível.

Imobiliário a mexer

A pandemia parece não ter afectado o mercado imobiliário em Portalegre, antes pelo contrário.

Para além dos negócios recentes, outros estão em perspectiva, havendo negociações em curso e algumas bem próximo do final, podendo também vir a surgir no mercado novas ofertas de imóveis.

Depois da concretização da aquisição, por parte do Centro Social de Santo António, da antiga Escola de Enfermagem (onde neste momento, por cedência, está a funcional o Hospital de Dia), outras negociações imobiliárias parece terem começado a andar mais depressa, estando algumas especialmente importantes para a cidade, mesmo na recta final para a sua concretização.

Publicidade