A greve dos trabalhadores do sector social levou ao encerramento das creches de Avis e Gavião e deixou vários lares de idosos a trabalhar em serviços mínimos, segundo a União dos Sindicatos do Norte Alentejano.
Em comunicado enviado ao nosso jornal a estrutura sindical refere que «por todo o País verifica-se uma elevada adesão à greve do Sector Social», sendo que «o distrito de Portalegre não é excepção».
Segundo a USNA, no distrito de Portalegre «existem vários lares de idosos a trabalhar em serviços mínimos, e no que às creches das Instituições diz respeito, algumas encontram-se encerradas, como é o caso das creches de Avis e Gavião».
Os trabalhadores do sector social encontram-se em greve para reivindicar a valorização das suas carreiras profissionais uma vez que, segundo o sindicato, «os aumentos propostos dos salários não dão resposta ao aumento da inflação nem valorizam o seu trabalho. Nas Misericórdias os trabalhadores são ainda mais desvalorizados, pois embora trabalhem de forma igual às IPSS’s, não possuem os mesmos direitos nem salários que eles».
Para além disso, os trabalhadores também exigem a extensão da portaria de extensão do Contrato Colectivo de Trabalho das IPSS’s a todos os trabalhadores do sector social, entre outras matérias.
«São estes alguns dos motivos que levam à realização desta jornada de luta, pois os trabalhadores do sector social exigem tão só o respeito pelo seu trabalho e pelo serviço essencial que realizam todos os dias com o empenho de que milhares de utentes dependem», refere a USNA em comunicado.