Os trabalhadores da Administração Pública estão em greve esta sexta-feira, dia 27, pela valorização do seu trabalho e dos seus salários, contra a precariedade e pela melhoria dos serviços públicos. Em todo o País vários serviços encerraram e o distrito de Portalegre não foi excepção.

Segundo a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA), na Administração Loca «registaram-se níveis de adesão diversos, destacando-se os Municípios de Avis, Gavião, Monforte e Nisa, onde a adesão foi superior a 80%, não tendo havido recolha de lixo em Avis e Monforte, mas também nos Municípios de Ponte de Sor e Portalegre onde a adesão se situou nos 70%».

No sector da educação, de acordo com a informação divulgada, a greve levou ao encerramento ou suspensão das actividades lectivas em 26 escolas de 13 concelhos do distrito, destacando-se o fecho das sete escolas da cidade de Portalegre, de três escolas no concelho de Avis e outras três no concelho de Elvas, bem como dos Agrupamentos de Arronches, Crato, Gavião e Fronteira.

No sector da saúde, verificou-se, durante os turnos da noite, o cumprimento dos serviços mínimos e durante o dia, níveis de adesão diferentes, mas que levaram ao encerramento dos Centros de Saúde de Monforte, Alter, Elvas (USF das Amoreiras), Campo Maior e Castelo de Vide.

No Hospital de Elvas, no turno da noite, a adesão dos enfermeiros foi de 100% nos serviços de ortopedia e urgências/SO e no Hospital de Portalegre, a adesão dos enfermeiros foi de 100% nos turnos da noite dos serviços de cuidados paliativos e de psiquiatria, e igualmente de 100% nos turnos diurnos dos serviços de oncologia, obstetrícia e paliativos.

Ainda no Hospital de Portalegre, globalmente e em média, «a adesão dos trabalhadores assistentes operacionais foi de 50% e de mais de 50% no caso dos trabalhadores administrativos», mas, refere a USNA, «houve serviços que registaram uma adesão a 100% dos trabalhadores administrativos, como foi o caso das Consultas Externas».

Perante este «contexto de forte mobilização», a USNA/CGTP-IN garante que «continuará a lutar pela urgente valorização do trabalho e dos trabalhadores e pelo reforço das funções sociais do Estado».

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