A greve nacional convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública da CGTP-IN levou esta sexta-feira, dia 24, ao encerramento de dezenas de serviços no distrito de Portalegre. Os trabalhadores reivindicam aumentos salariais, valorização das carreiras, reposição do vínculo público, defesa dos serviços públicos e a revogação do sistema de avaliação SIADAP.
Segundo a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA), a adesão à greve foi particularmente elevada no sector da educação, com cerca de 30 escolas encerradas ou sem actividade lectiva. Entre os estabelecimentos afectados no concelho de Portalegre estão as EB1/JI da Praceta, dos Assentos, da Corredoura e do Atalaião, bem como as escolas secundárias de S. Lourenço e Mouzinho da Silveira.
Na área da saúde, a paralisação provocou o encerramento ou funcionamento limitado de aproximadamente 12 centros de saúde em todo o distrito. Em Portalegre, a Secretaria Central esteve encerrada e no Hospital de Portalegre registou-se baixa adesão nos serviços de Maternidade e Urgências, mas adesão total na Medicina Interna.
Outros serviços municipais também foram afectados. O parque de máquinas e os serviços técnicos e administrativos dos Municípios de Avis, Gavião e Ponte de Sor estiveram parados, assim como os serviços de cultura e desporto do Município do Crato. Os Serviços Municipalizados de Água e Transportes (SMAT) de Portalegre registaram igualmente uma elevada adesão à greve.

