Depois de quase 20 anos de ausência, a Feira Nacional de Olivicultura, o certame de maior tradição do sector no País e cuja génese remonta aos anos oitenta do século passado, retorna à vila raiana de Campo Maior e traz pela primeira vez o Congresso Nacional do Azeite. Os eventos, organizados em conjunto pela Câmara Municipal de Campo Maior e pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), irão decorrer no Jardim Municipal de Campo Maior (zona de exposição) de 22 a 25 de maio e no Centro Cultural de Campo Maior (8º Congresso Nacional do Azeite) dias 22 e 23 de maio.
Num ano em que a produção nacional de azeite (campanha 2024-2025) alcançou o segundo melhor resultado de sempre com um aumento de 10% face à campanha anterior, depois de Portugal – o sexto maior produtor de azeite do mundo e o terceiro maior exportador da Europa, ter sido reconhecido como o país que produz o azeite com maior qualidade a nível mundial e ultrapassado a barreira dos mil Milhões de Euros em exportações, a FNO e o CNA vão reunir olivicultores, industriais, comerciantes e consumidores de azeite num momento único de partilha de conhecimento e na maior celebração anual do setor nacional Olivícola e Oleícola.
A FNO conta este ano com um espaço de exposição de mais de 300m2, cerca de 50 expositores e um programa diversificado que alia conhecimento, cultura, entretenimento e muita animação em torno da celebração e valorização do património oleícola nacional.
Refira-se que o azeite é a produção agrícola com maior peso na economia do Concelho de Campo Maior, região onde o olivoturismo tem cada vez mais relevância a par da vinha e do enoturismo. Uma situação corroborada também pelo peso da região do Alentejo na produção nacional de azeite (quase 90%), com os seus mais de 209 mil hectares de olival, mais de 116 lagares e mais de 95% de Azeite Virgem e Virgem Extra produzido.