Exposição sobre produção artesanal portuguesa chega a Ponte de Sor  

A exposição itinerante do Programa Saber Fazer – “Produção artesanal portuguesa: a actualidade do saber-fazer ancestral” -, será inaugurada, dia 7 de Dezembro, às 16 horas, no Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, pelo presidente da Câmara Municipal, Hugo Hilário, e pelo Director-Geral das Artes, Américo Rodrigues. 

«Ponte de Sor tem o privilégio de acolher esta exposição que conjuga na perfeição passado, presente e futuro e encontra na nossa cidade ecos de saberes vários, mas confere o destaque merecido ao ex-libris autóctone da região, o montado e a cortiça, contando para tal com o contributo de peças de artesãos locais com base nesta matéria prima. A extracção e tratamento de cortiça que data, em Ponte de Sor, do final do século XIX, assumiu desde cedo um papel central a nível económico, social e cultural que ainda hoje tem influência e impacto directo no “saber fazer” da nossa comunidade. É, por isso, essencial visitar esta exposição», destaca o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Hugo Hilário.  

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Por todo o País persistem práticas artesanais que manifestam a identidade heterogénea do território, constituindo-se como uma autêntica rede viva do Saber Fazer. Trata-se de um conhecimento concreto que resiste em pequenas unidades de produção distribuídas pelo país. A produção artesanal tradicional apresenta também uma relação equilibrada com o meio ambiente, pela escala humana da sua produção, pela sua profunda integração no território e pela envolvência cultural. A exposição reforça a actualidade e a relevância da produção artesanal que evidencia o tempo dedicado a cada objecto, a beleza natural dos materiais e a eficácia das técnicas desenvolvidas ao longo do tempo. 

«Ponte de Sor é o terceiro local a nível nacional a acolher a exposição itinerante do Programa Saber Fazer. Desta vez damos atenção à cortiça, destacando a arte de trabalhar este material natural, o que permite perceber a sua importância e as especificidades da paisagem e do território de onde é proveniente. A Direcção-Geral das Artes tem vindo a alargar a sua atenção às artes e ofícios tradicionais, assumindo a sua contemporaneidade e importância no mundo actual», explica Américo Rodrigues, Director-geral das Artes.

A exposição estará aberta ao público até ao dia 7 de Março de 2025 e será gratuita.  

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