Nigéria

Raparigas e mulheres jovens que escaparam do cativeiro do Boko Haram na Nigéria continuam a ser negligenciadas pelas autoridades do país, um ano após o relatório da Amnistia Internacional, que documentava como elas pediam apoio enquanto tentavam curar-se e reintegrar-se na sociedade. Agora, as sobreviventes contaram à Amnistia que o Governo continua a não fornecer serviços de reintegração adequados e que elas não conseguem sustentar-se a si próprias nem às suas famílias.

Palestina

As forças armadas israelitas deslocaram dezenas de milhares de palestinianos ao destruir casas e infraestruturas civis essenciais nos campos de refugiados de Jenin e Tulkarem, tornando-os inabitáveis, como parte da sua brutal operação militar em curso na Cisjordânia ocupada. O exército de Israel enviou tanques, realizou ataques aéreos, destruiu edifícios, escavou estradas e infraestruturas e impôs restrições extensivas à liberdade de circulação através de bloqueios de estradas.

Honduras

A audiência preliminar contra três homens acusados de terem participado do assassinato do ambientalista Juan Antonio López iniciou-se a 3 de junho, no Palácio de Justiça de San Pedro Sula, nas Honduras. A Amnistia Internacional desafiou  as autoridades a garantirem que todas as pessoas suspeitas de estarem envolvidas no crime, cometido a  14 de setembro de 2024, sejam levadas à justiça. O crime é uma demonstração de que a situação dos ambientalistas não melhorou nas Honduras.

EUA

A imposição pelo Presidente americano, Donald Trump, de uma nova proibição discriminatória de viagem, total ou parcial, a visitantes de 19 países é discriminatória, racista e totalmente cruel, afirmou a Amnistia Internacional. A proibição generalizada constitui discriminação racial ao abrigo do direito internacional dos direitos humanos e espalha o ódio e a desinformação, reforçando a ideia errada de que certas populações representam mais riscos para a segurança.

Portugal

A Amnistia Internacional – Portugal tem um novo diretor-geral, desde 2 de junho de 2025. Defensor de causas humanitárias e dos direitos humanos, João Godinho Martins tem experiência em diplomacia humanitária e gestão de operações humanitárias em zonas de conflito, e regressa a Portugal após mais de uma década de atuação internacional, durante a qual liderou missões humanitárias em contextos de elevada complexidade, em países como Ucrânia, Líbano, Iémen, RC Congo e Angola.

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