FIFA

As futebolistas afegãs estão em luta pelo direito de jogar no exílio, depois da tomada do poder no Afeganistão pelos talibãs. A Seleção feminina é alvo de represálias desde 2021, pelo que a FIFA deve atuar para pôr termo à discriminação que as atinge e facilitar o seu regresso às competições internacionais, segundo um relatório da Sport & Rights Alliance, que inclui a Amnistia. O futebol é a sua paixão e um ato fundamental de resistência contra os talibãs, descreve o relatório.

Faixa de Gaza

A Amnistia Internacional defende que tem de haver uma investigação independente e imparcial sobre as circunstâncias em que, pelo menos, 15 paramédicos e socorristas palestinianos, que se deslocaram ao sul de Gaza para uma operação de salvamento, foram mortos a tiro, após as forças israelitas terem disparado sobre os seus veículos. A organização reitera ainda os apelos para que seja concedido acesso imediato, a monitores independentes, à Faixa de Gaza ocupada.

Hungria

A retirada da Hungria do Tribunal Penal Internacional (TPI) é “profundamente lamentável”, mas não isenta o país do dever de prender e entregar Benjamin Netanyahu ao TPI, afirmou a Amnistia Internacional, perante a visita do primeiro-ministro israelita à capital húngara, Budapeste. Qualquer viagem de Netanyahu a um Estado-membro do TPI que não termine com a sua detenção encorajará Israel a cometer mais crimes contra os palestinianos no Território Palestiniano Ocupado”, apelou a Amnistia Internacional.

Portugal

A Amnistia Internacional associou-se a associações ciganas, outros coletivos e cidadãos na subscrição de uma carta aberta dirigida ao primeiro-ministro em gestão, Luís Montenegro, sobre o atraso na aprovação da Estratégia para a Integração das Comunidades Ciganas em Portugal (2022-2030). Na carta, é manifestada a “profunda preocupação com o atraso na renovação e implementação” da Estratégia, o que faz de Portugal “o único país da União Europeia que ainda não adotou” o documento.

Paquistão

Os planos do Governo paquistanês para expulsar arbitrariamente e forçadamente cidadãos afegãos, incluindo refugiados e requerentes de asilo, no âmbito do opaco “Plano de Repatriamento de Estrangeiros Ilegais”, só irão agravar a sua situação, afirmou a Amnistia Internacional. Trata-se de um prazo inflexível e cruel dado pelo Governo de Islamabad, resultando na deportação de muitos cidadãos em risco e mostra pouco respeito pelo Direito Internacional dos Direitos Humanos.

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