A Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirmou a presença da bactéria Xylella fastidiosa em 73 amostras recolhidas nas freguesias de São Salvador da Aramenha (Marvão) e de Reguengo e São Julião (Portalegre).
De acordo com o Despacho n.º 10/G/2025, foram confirmadas 28 zonas infectadas na zona demarcada para Xylella fastidiosa de Marvão, tendo a bactéria sido detectada em diversas espécies vegetais, incluindo oliveiras (Olea europaea), sobreiros (Quercus suber), videiras (Vitis spp.), acácias (Acacia dealbata) e urzes (Erica spp.).
Segundo a DGAV, a zona demarcada para “Xylella fastidiosa” exige uma actualização da zona demarcada e o reforço das medidas de erradicação da bactéria.
Entre as medidas para conter a propagação da bactéria, inclui-se a destruição imediata das plantas infectadas e de todas as da mesma espécie nas zonas afectadas, após tratamento fitossanitário contra insectos vectores, bem como a proibição da plantação de espécies susceptíveis na zona infectada, salvo sob condições de protecção oficialmente aprovadas.
São ainda impostas restrições ao transporte e comercialização de plantas susceptíveis, nomeadamente a proibição de movimentação de vegetais destinados à plantação para fora da zona demarcada, a par da realização de tratamentos fitossanitários dirigidos contra todas as fases de desenvolvimento dos insectos vectores, incluindo a aplicação de métodos químicos, biológicos ou mecânicos adequados às condições locais.
A DGAV impõe ainda a adopção de práticas agrícolas específicas para o controlo dos vectores, tanto em áreas agrícolas como não agrícolas.
