Chuva e vento forte motivam alerta da Protecção civil

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitiu esta segunda-feira, dia 14, um aviso à população devido às previsões para os próximos dias da possibilidade de ocorrência de chuva e vento forte.

De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para terça-feira, dia 15, a ocorrência de precipitação por vezes forte e acompanhada de trovoada, a partir da tarde nas regiões Centro e Sul, progredindo para o interior Norte a partir da noite.

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O vento soprará forte a predominar do quadrante sul no litoral a sul do Cabo Carvoeiro e nas terras altas, com rajadas até 70 Km/h nas regiões Centro e Sul, sobretudo a partir da tarde, havendo condições favoráveis à ocorrência de fenómenos extremos de vento.

Na quarta-feira, dia 16, estão previstos períodos de chuva, por vezes forte nas regiões Norte e Centro durante a madrugada, passando gradualmente a regime de aguaceiros de norte para sul a partir do início da manhã, e que poderão ser localmente intensos, de granizo e acompanhados de trovoadas, em especial nas regiões Norte e Centro. 

Já o vento vai predominar do quadrante oeste mais intenso nas terras altas (<40 Km/h). 

Perante este cenário, a ANPEC alerta para a possibilidade de ocorrência de inundações em zonas urbanas, de cheias e de movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, bem como à contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais e ao arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos, ou ao desprendimento de  estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que  podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.

A Protecção Civil recorda que «o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, pelo que, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis e nas áreas afectadas pelos incêndios rurais, se recomenda a adopção das principais medidas preventivas, nomeadamente: 

– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de materiais que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; 

– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas (andaimes, placards e outras estruturas suspensas), prevenindo o seu desprendimento e queda na via pública; 

– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, devido ao vento mais forte; 

– Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias; 

– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; 

– Ter especial cuidado na circulação junto das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;  

– Não praticar actividades relacionadas como o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos das zonas ribeirinhas;  

– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança. 

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