O Alto Alentejo volta a ser palco da quinzena gastronómica Terras do Borrego ’23. A segunda edição realiza-se entre os dias 2 e 16 de Abril, em mais de 100 restaurantes de todos os concelhos do distrito de Portalegre: Alter, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel.
A continuidade destas quinzenas gastronómicas, com a sua segunda edição, consolida a afirmação do concelho de Sousel enquanto Capital do Borrego, com uma marca territorial que já é reconhecida a nível nacional, baseada na importância histórica e económica do gado ovino, que ostenta a classificação de qualidade IGP (Indicação Geográfica Protegida) do Borrego do Nordeste Alentejano.
Depois de uma primeira edição que contou com mais de 100 restaurantes aderentes e milhares de visitantes, o objectivo deste ano passa por trabalhar para que os pratos confecionados com esta carne continuem a satisfazer quem for repetente e, simultaneamente, atraiam quem quiser visitar pela primeira vez.
Quem visitar Sousel e os restantes municípios do Alto Alentejo ao longo dos 15 dias correspondentes ao período pascal, poderá saborear diferentes receitas de borrego, tais como as famosas costeletas e o ensopado. A lista de espaços de restauração e hotelaria aderentes pode ser consultada no site www.souselcapitaldoborrego.pt ou nas redes sociais do projeto (Facebook e Instagram).
«Depois de uma primeira edição tão bem-sucedida, o nosso caminho só poderia ser, naturalmente, o da continuidade e crescimento. A carne ovina tem, como muitos outros produtos endógenos, uma importância nevrálgica para a nossa região. Queremos que estas quinzenas sejam um pretexto para que todos possam provar o melhor borrego da Europa e, ao mesmo tempo, conhecer o melhor do Alto Alentejo», afirma Manuel Valério, presidente da Câmara Municipal de Sousel.
Chef Jorge Peças continua a sua parceria com Sousel Capital do Borrego
A 2.º edição das Terras do Borrego volta a contar com a assinatura premium do conceituado chef Jorge Peças, natural do concelho de Sousel, responsável pelos destinos gastronómicos do Convento do Espinheiro, em Évora, e que nesta edição será responsável pela confecção de várias entradas e petiscos que farão as delícias de quem quiser visitar um dos 100 restaurantes espalhados pelos 15 municípios.
«Foi com orgulho que aceitei o convite para me tornar embaixador da primeira edição da quinzena gastronómica Terras do Borrego e foi também com orgulho que olhei para os resultados que foram alcançados e para o sucesso que tivemos junto de quem nos visitou. Foi, por isso, fácil voltar a responder afirmativamente ao convite para me envolver na segunda edição de uma iniciativa que tanto está a fazer pela meu terra-natal», explica Jorge Peças, chef embaixador da quinzena gastronómica.
Nesta segunda edição da Terras do Borrego os participantes continuam a ter direito a um passaporte, cujo preenchimento lhes dará acesso a ofertas culturais ligadas ao município de Sousel.
Sousel, Capital do Borrego
Sousel, na região do Alto Alentejo, é uma referência nacional e internacional na criação de gado ovino desde tempos imemoriais. Ao longo dos séculos, a polaridade de pequenos produtores fez com que a sua cultura ficasse intimamente ligada ao borrego. Pastorícia, produção de carne, fabrico de queijo e lã para a indústria, são algumas das principais actividades económicas que marcam o concelho.
Hoje, Sousel alberga a maior exploração de carne de borrego nacional e a maior da Europa com certificação em bem-estar animal. A Pasto Alentejano, com capacidade para cerca de 50 mil efectivos, é uma das maiores geradoras de riqueza e emprego da região, sustentada pela qualidade e notoriedade do borrego de Sousel. Além do mais, Sousel conta com quase uma centena de outros produtores que desempenham um importante papel na economia nacional.
Desta mistura entre tradição e modernidade nasce então “Sousel, Capital do Borrego”, uma marca territorial que permitirá desenvolver a sub-região do Alto Alentejo, atraindo mais investimento económico, aliando a dinâmica do sector ovino à sua história e cultura.
