A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) realizou ontem uma visita ao Comando Distrital de Portalegre, tendo de manhã estado na divisão política de Elvas e de tarde no edifício do Comando, na cidade de Portalegre.
De acordo com o sindicado, esta visita enquadra-se «numa política de proximidade – informação, auscultação e esclarecimento» que a direcção da ASPP/PSP colocou em prática no quadriénio anterior e que pretende reforçar neste de 2025/2029. Nesta ida, «foi possível constatar que o CD de Portalegre se confronta com graves problemas em termos de instalações, falta e envelhecimento de efectivo policial, entre outras contingências», denuncia.
O sindicado alega que «no edifício do Comando, por exemplo, não se coaduna que, em pleno século XXI, a zona onde os elementos policiais trocam de roupa – e que ali chamam de vestiários, se assemelhe a catacumbas, locais subterrâneos da Roma antiga utilizados para sepultamentos. Condições que deveriam envergonhar qualquer responsável governativo», garante a ASPP, que, neste contexto, apela à «sensibilidade e compreensão por parte do poder político no que toca às especificidades e debilidades que comandos como o de Portalegre apresentam face às realidades e dinâmicas sociais/criminais, para que existam condições objetcivas para uma melhor resposta às exigências do serviço e às necessidades dos profissionais».
A ASPP/PSP assegura a todos os profissionais que prestam serviço no CD de Portalegre que «tudo fará para que, com a maior brevidade possível, sejam melhoradas as condições de trabalho. Premissa imprescindível para um desempenho com qualidade ao cidadão», defende o o sindicato.
