Arronches: Fim de semana inolvidável com a realização do ‘Terras Sem Sombra’

Concerto de coro filipino foi o ponto alto de um festival que trouxe cultura ao concelho e que deu a conhecer parte do património de Arronches, bem como a biodiversidade da região aos visitantes.

Arronches recebeu durante o último fim-de-semana mais uma edição do Festival ‘Terras Sem Sombra’, uma iniciativa que pretende dar a conhecer o território alentejano, sobretudo no que concerne aos seus valores ambientais, culturais e paisagísticos.

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Foi com naturalidade que o Município de Arronches se associou ao projecto e o seu executivo, nas pessoas do presidente João Crespo, do vice-presidente Paulo Furtado e dos vereadores Maria João Fernandes, João Luís Feiteira e Nuno Costa, acompanhados pelos chefes da Divisão de Administração, Financeira e Modernização Administrativa e de Obras, Ambiente e Serviços Urbanos, respetivamente Paulo Trindade e Dulce Bigares, pelo presidente da Assembleia Municipal, José Bigares e ainda pela Paróquia de Arronches, representada pelo pároco Fernando Farinha e por Júlia Adega, começaram por receber na manhã de sábado, nos Paços do Município, a equipa da organização liderada pelo diretor-geral, José António Falcão e pela directora executiva, Sara Fonseca, acompanhados pelo embaixador da República das Filipinas, Paul Raymund Cortes, que fez desde logo a apresentação do ‘Sing Philippines Youth Choir’, que haveria de actuar na Igreja Matriz nessa noite.

Antes, porém, durante a manhã e a tarde de sábado, os vários grupos que participaram nas actividades do festival, tiveram oportunidade de visitar algum do património da vila, com visitas guiadas à Igreja Matriz, bem como ao Convento e à Igreja de Nossa Senhora da Luz, com detalhadas explicações levadas a efeito, no primeiro caso, pelos supracitados representantes da Paróquia de Arronches e no segundo, pelo técnico de Património Cultural do Município, Tiago Pereira e por José António Falcão, que, além de director executivo do ‘Terras Sem Sombra’ é igualmente historiador de arte.

O momento de maior dimensão e de maior emoção da iniciativa teve então lugar na noite de sábado, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, onde o coro ‘Sing Philippines Youth Choir’ encantou, com uma performance transcendente sob o título ‘No Regresso de Magalhães: Diálogos Inéditos entre as Filipinas e a Europa’, todos aqueles que lotaram por completo a catedral. Se o serão não fosse só por isso memorável, com mais brilho ainda ficou com a participação do Grupo das Pedrinhas de Arronches e com ambos os conjuntos a entoarem unidos uma das mais tradicionais músicas locais, terminando o espectáculo com uma ovação de pé por parte das mais de duas centenas de pessoas que presenciaram o concerto.

A terminar, na manhã de domingo, partiu desde o Centro Interativo da Ruralidade de Arronches, o grupo que participou na última atividade do festival e que, com o percorrer das margens do rio e posteriormente de parte da albufeira do Caia, ficou a conhecer a biodiversidade da região, exemplarmente explicada pelo fotógrafo de natureza Diogo Marecos Duarte.

Ao longo dos vários momentos desta edição do ‘Terras Sem Sombra’, quer o presidente do Município, João Crespo, bem como José António Falcão e o embaixador Paul Raymund Cortes, realçaram a importância da realização de um festival que estreitou relações entre dois povos praticamente antípodas e que deu a conhecer não só uma cultura diferente, bem como o património de cada um, ficando uma palavra de agradecimento para todos os que contribuíram para o sucesso da iniciativa com o seu contributo nas suas várias atividades, mas também para Jorge Velez, que intermediou a parceira entre a organização e autarquia.

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