Alter: Vila Galé reforça aposta no turismo equestre 

Alter foi palco da assinatura de um protocolo de cooperação entre o Grupo Vila Galé, a Companhia das Lezírias e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão (EPDRAC), com o objectivo de dinamizar o turismo equestre na região e promover a valorização do Cavalo Lusitano. 

O Grupo Vila Galé assume um papel central nesta iniciativa, reforçando a sua aposta na integração do património equestre na oferta turística. A parceria inclui a realização de apresentações equestres regulares, o apoio à preservação das raças autóctones e a dinamização de actividades turísticas relacionadas com o cavalo lusitano. 

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O Hotel Vila Galé Collection Alter Real, instalado nas antigas instalações da Coudelaria, já se posiciona como um pólo de atracção para o turismo equestre e rural. Com esta parceria, pretende-se alargar a oferta de experiências para hóspedes e visitantes, tornando Alter num destino de referência para os amantes da cultura equestre. 

Jorge Rebelo de Almeida, presidente do Conselho de Administração do Grupo Vila Galé, sublinhou que «o turismo equestre tem um enorme potencial, e Alter do Chão reúne todas as condições para se afirmar como um destino de referência.  O nosso objectivo é proporcionar experiências diferenciadoras, valorizando o território e a sua cultura».

Estiveram presentes cerca de 150 convidados, entre eles, o presidente da Câmara de Alter, Francisco Miranda, o presidente da Companhia das Lezírias, Eduardo Oliveira e Sousa, o secretário de Estado da Agricultura, João Moura, e a directora da EPDRAC, Vera Tita.

«A colaboração entre o sector público e privado desempenha um papel fundamental na valorização do património e na qualificação dos serviços turísticos, elevando a qualidade e atractividade da experiência dos visitantes. O Alentejo e o Ribatejo são destinos de excelência, onde a tradição, a história e a inovação se unem para fortalecer a oferta turística. O recente protocolo firmado entre a Companhia das Lezírias, o Grupo Vila Galé e a Escola Profissional de Alter é um passo estratégico para consolidar o turismo na região, reforçando a qualificação profissional, a valorização do património e a excelência dos serviços. Este modelo de desenvolvimento, assente na colaboração entre entidades públicas e privadas, tem sido determinante para o crescimento sustentável da região. Aqui está a prova de que, juntos, podemos criar grandes empreendimentos turísticos, promovendo o Alentejo e o Ribatejo como referências no panorama nacional e internacional», afirmou José Santos, presidente da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo. 

Um dia dedicado ao turismo equestre e à cultura 

Os convidados foram recebidos na entrada da Coudelaria de Alter por alunos da EPDRAC a cavalo, que acompanharam a comitiva até ao hotel Vila Galé Collection Alter Real, onde se iniciou o programa do dia que contou com uma demonstração de falcoaria, destacando a importância desta prática enquanto Património Imaterial da Humanidade, observação da Eguada na chegada e partida para o campo, visita ao Lagar e Enoteca, visita às instalações do Hotel Vila Galé Alter Real, e uma série de apresentações no Picadeiro D. José de Athayde, a saber: Exibição da Charanga da GNR, Actuação dos alunos da Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão e uma exibição da Escola Portuguesa de Arte Equestre. 

«Foi um verdadeiro privilégio poder participar em tão excelso dia que, cremos, se constituirá como um importante marco na história destes organismos. Quando trabalhamos em conjunto para um mesmo fim – desenvolver o interior – o resultado só poderá ser o melhor. Quando se congregam esforços, quando se juntam ideias, não haverá limites para as nossas vontades. O projecto da EPDRAC parte muito da colaboração com a comunidade, pois só assim poderemos garantir um ensino de excelência e de adequada preparação para o mercado de trabalho, formando bons profissionais, mas também bons e íntegros indivíduos», explicou Vera Tita, directora da EPDRAC. 

Arte Equestre Portuguesa declarada Património Imaterial da Humanidade

A Arte Equestre Portuguesa foi classificada em 2024 como Património Imaterial Cultural da Humanidade, na reunião do comité responsável da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). A classificação é o resultado de um processo iniciado em 2015 e desenvolvido em parceria pela Associação Portuguesa de Criadores do Puro-Sangue Lusitano, pela Parques de Sintra, que gere a Escola Portuguesa de Arte Equestre, e pelo município da Golegã. A Arte Equestre Portuguesa foi integrada no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial em 2021 

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