O oficial da GNR envolvido no caso que ficou conhecido como “Red Man” foi punido com 121 dias de suspensão, tendo a medida disciplina sido publicada esta quinta-feira em Diário da República.
Este caso, que corresponde ao período entre 1 de Outubro e 9 de Novembro de 2018, ocorreu no Centro de Formação da GNR em Portalegre, e envolveu um treino chamado “Red Man” durante o qual vários candidatos a guardas terão ficado feridos, na sequência das «violentas agressões» realizadas durante o exercício, as quais «provocaram graves lesões, obrigando a internamentos hospitalares e a intervenções cirúrgicas. Houve formandos que perderam os sentidos e ficaram com mazelas oculares. Correram sério risco de perder a visão», segundo relata o JN.
Ainda de acordo com o JN, João Semedo, que é actualmente segundo comandante no Destacamento de Sintra, «foi ainda punido com a descida à quarta classe de comportamento, o que irá ter impacto na carreira militar, em termos de promoções», tendo o despacho sido assinado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, a 31 de Março deste ano, e o diretor de Justiça e Disciplina da GNR determinado a sua aplicação a 13 de Abril.
O JN diz ainda saber que os guardas provisórios espancados já foram ouvidos nos inquéritos instaurados depois da polémica, e, após o sucedido, foram aprovados e são hoje militares efectivos da GNR.
Quanto ao processo crime movido pelo Ministério Público, o mesmo ainda estará em fase de inquérito.
Foto: DR – JN