Dois Minutos para os Direitos Humanos – Rubrica da Amnistia Internacional

Rubrica quinzenal da responsabilidade da Amnistia Internacional

EUA 

As declarações do Presidente americano, Donald Trump, apelando à transferência forçada de palestinianos da Faixa de Gaza ocupada, “devem ser inequivocamente e amplamente condenadas”, afirmou a secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard. “Qualquer plano para deportar à força palestinianos para fora do território ocupado contra a sua vontade é um crime de guerra”, disse. Trump anunciou que os EUA vão “apoderar-se da Faixa de Gaza”. 

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Israel/TPO 

Numa carta dirigida a Ursula Von Der Leyen, 163 organizações portuguesas e europeias de direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional, sindicatos e grupos da sociedade civil desafiaram a Comissão Europeia a tomar medidas para proibir o comércio e negócios entre a União Europeia e os colonatos ilegais de Israel no Território Palestiniano Ocupado (TPO). Esta acção é essencial para que a UE e os Estados-Membros cumpram as obrigações ao abrigo do direito internacional.  

Portugal 

A tendência para o aumento do número de pessoas deslocadas por causa de catástrofes climáticas é cada vez maior e a Amnistia Internacional vê com bons olhos o estatuto de refugiado climático em Portugal, mas teme que seja um gesto sem muitos resultados. “É muito difícil que isto tenha um impacto, depois, prático.  Porque a gestão de refugiados não é feita em Portugal, por Portugal. É feita a nível internacional”, explicou Inês Subtil, coordenadora de Investigação da AI.

Afeganistão 

O pedido apresentado pelo procurador do Tribunal Penal Internacional de mandados de detenção contra líderes Talibãs, por suspeita de responsabilidade pelo crime contra a humanidade de perseguição de género no Afeganistão, é um passo crucial para responsabilizar todos os que são responsáveis pela privação, com base no género, dos direitos fundamentais à educação, à liberdade de circulação e de expressão, à vida privada e à integridade física e autonomia, afirmou a Amnistia. 

Irão 

O Supremo Tribunal do Irão rejeitou o pedido de revisão judicial da condenação e da sentença de morte do trabalhador humanitário Pakhshan Azizi, 40 anos, da oprimida minoria étnica curda do Irão. Para a Amnistia Internacional, “a comunidade internacional tem de instar imediatamente as autoridades iranianas a suspenderem a execução de Azizi, detido arbitrariamente, e que foi condenado à morte depois de um julgamento extremamente injusto num Tribunal Revolucionário em 2024”.

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