Protecção Civil avisa para possibilidade de inundações, cheias e deslizamentos de terras

A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitiu esta quarta-feira, dia 29, um aviso à população devido às previsões de chuva forte, vento e queda de neva para as próximas 48 horas, alertando para a possibilidade de inundações urbanas, cheias e deslizamentos de terras.

De acordo com a informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se, para as próximas 48 horas, a ocorrência de precipitação persistente, por vezes forte, em todo o território continental, a partir da madrugada de amanhã, 30 de Novembro, com especial relevo para a acumulação de precipitação numa hora (20 mm) a sul do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.

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Os meteorologistas apontas ainda a para a possibilidade de trovoadas na região Sul e aguaceiros de neve no extremo Norte e nos pontos mais elevados da Serra da Estrela, acima da cota dos 1400/1500 m. O vento vai soprar até 30 km/h com rajadas até 70 Km/h nas terras altas e no litoral a sul do Cabo Carvoeiro.

Perante este cenário, a ANPEC alerta para a possibilidade de ocorrência de inundações em zonas urbanas, de cheias e de movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água.

A Protecção Civil alerta ainda sobre para a probabilidade de o piso rodoviário estar escorregadio devido à possível formação de lençóis de água ou à acumulação de gelo e/ou neve, bem como para o arrastamento para as vias rodoviárias de objectos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, além do desconforto térmico na população pela conjugação da temperatura mínima baixa e do vento.

Neste âmbito, a ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos «pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adopção das principais medidas preventivas para estas situações», nomeadamente:

− Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;

− Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;

− Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;

− Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas, evitando a circulação e permanência nestes locais;

− Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tomando especial atenção à eventual acumulação de neve e/ou formação de lençóis de água nas vias rodoviárias;

− Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;

− Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.

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