Universidade de Évora disponibiliza mais equipamento para diagnosticar COVID-19

A Universidade de Évora (UÉ) colocou à disposição da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) um extrator de DNA, equipamento essencial ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) na realização de testes à COVID-19.
Têm sido múltiplas as respostas ao repto que a Reitoria da Universidade de Évora lançou no sentido de envolver a Academia em iniciativas de solidariedade, de natureza diversa, viradas para a comunidade, em geral, e para os seus membros, em particular: estudantes, docentes e não-docentes.

Foram recentemente entregues ao HESE viseiras de protecção produzidas pela Escola de Artes, bem como máscaras FFP2 para protecção respiratória dos profissionais de saúde. O Departamento de Química está a apoiar a produção 10.000 unidades de gel desinfetante, numa iniciativa conjunta com o Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT) e as empresas SHARISH GIN e Incopil. O Laboratório HERCULES disponibilizou um dos seus equipamentos, um extrator de DNA.
Recorde-se que a UÉ colocou anteriormente à disposição da ARSA, um termociclador PCR, equipamento essencial ao diagnóstico da doença Covid-19,e identificou também um ventilador que poderá ser cedido se necessário, tendo doado, ainda, materiais de protecção tais como luvas, máscaras cirúrgicas e batas, para além de outras medidas conjuntas.
A pensar no bem-estar da comunidade académica a Universidade de Évora criou uma Linha de Apoio Psicológico, assegurada por uma equipa de psicólogos, destinada a promover a adoção de estratégias para lidar com o isolamento e com o stress causado pelo surto de COVID-19, com atendimento assegurado através de várias plataformas on-line, garantindo a segurança de dados, o sigilo e a confidencialidade dos utilizadores. Esta é mais uma medida para reforçar a resposta dos serviços de apoio da UÉ no actual cenário de pandemia, restringindo-se aos temas associados à mobilização da adopção de comportamentos pró-sociais e pró-saúde face ao COVID-19.
Ana Costa Freitas, Reitora da UÉ, considera que a gestão de uma crise desta natureza requer «responsabilidade, articulação e solidariedade. É de Saúde Pública que falamos. É a proteção de todos os cidadãos que temos que garantir. Por isso, disponibilizar todos os meios para apoiar os profissionais de saúde é um dever», constata.

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