Resort e novo museu a nascer em Marvão

Já se encontra em construção o mais recente empreendimento turístico e museu de Marvão, que vai ser edificado através da recuperação de dois edifícios degradados no centro das muralhas do Castelo, junto ao Largo do Espírito Santo.

Este novo projecto, cujo investimento é de cerca de um milhão de euros, tem como promotor a Marvão Museus RS Solar Unipessoal, criada em Portugal em 2015 pela mão de José Rivero Sudón, empresário nascido em Alburquerque (Espanha), que desenvolve desde 1984 trabalhos do negócio num grupo de empresas RS SOLAR, abrangendo diferentes sectores, e tem como objectivo principal «expandir o sector do turismo em Marvão».

Para o desenvolvimento deste projecto, que inclui a criação de um resort de luxo e um museu, foram adquiridos edifícios com uma área de aproximadamente 1350 metros quadrados. Em traços gerais, a três volumes construídos distintos, corresponderá a valência de alojamento, devidamente complementado pela taberna, que ocupa os dois edifícios existentes, e um museu no volume que corresponderá ao Lote 8, tal como definido no PPSVSM, e na ampliação prevista no mesmo plano será instalado o restaurante no logradouro contíguo à Travessa de Sta. Maria, contido “entre muros”.

De acordo com a descrição do projecto a que o nosso jornal teve acesso, o hotel será construído com uma capacidade de sete quartos duplos, banhos e spa com três piscinas, saunas e massagens, com capacidade para 25 pessoas e loja com produtos típicos locais.

Terá ainda um espaço de mais de 300 metros quadrados dedicados ao museu, com a exposição de uma das maiores colecções privadas de armas, cerca de mil peças, mostrando a sua evolução com peças da pré-história, da idade do bronze, idade do ferro e medieval, até os tempos modernos e de todo o mundo

O investimento total do projecto, que ascende ao milhão de euros, inclui a reabilitação do edificado existente, construção e todo o equipamento necessário para fornecer um serviço de alta qualidade.

No que diz respeito aos postos de trabalho, está previsto, inicialmente, a criação de quatro, com perspectivas de serem aumentados, no primeiro ano, para oito a 10 trabalhadores.

Não sendo muito extenso, o programa proposto é de elevada complexidade. Tal deve-se sobretudo à natureza irregular das geometrias presentes nos dois edifícios a reabilitar.

De destacar, neste aspecto, a manutenção de uma arcada que sustém um passadiço superior para espaço de logradouro contíguo à Travessa de Sta. Maria (que passará a ser local de esplanada na cobertura do Restaurante), ou a criação de uma varanda de canto a que se acede pela Sala de Exposição 6, no Piso 3 do Museu, da qual se obterá uma vista privilegiada para o torreão da Igreja do Espírito Santo e sobre a paisagem que se estende a perder de vista.

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