Vai finalmente arrancar a obra de requalificação da Avenida Francisco Fino na Zona Industrial. Trata-se de uma obra há muito aguardada pela população e que, segundo a presidente da Câmara de Portalegre, Adelaide Teixeira, pretende «modernizar e dignificar» aquela avenida que é a mais antiga da Zona Industrial, que há vários anos se encontra em avançado estado de degradação.
O auto de consignação foi assinado na manhã desta segunda-feira, dia 31, na Câmara, sendo que o prazo de execução é de 365 dias e os trabalhos deverão arrancar daqui a duas semanas.
O projecto de qualificação da área de acolhimento empresarial de Portalegre – Avenida Francisco Fino – 2ª fase, vai estender-se numa área de um quilómetro e visa o arranjo paisagístico daquela zona, dando mais condições para a circulação naquela zona.
O projecto prevê a criação de condições necessárias para qualificar os espaços públicos que integram as instalações edificadas, que suportam o tecido empresarial situado na Zona Industrial, nomeadamente em termos de acessos, parqueamento automóvel, passeios e pista ciclável mista partilhada com ligação à ESTGP, melhoria da estrutura verde através da plantação de árvores e arbustos, pontos de lazer, sinalética informativa com enfoque para a promoção das empresas locais, recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos e introdução de sistema de telegestão, e disponibilização de rede Wi-Fi, iluminação LED, entre outros equipamentos. Está ainda prevista a criação de uma rotunda junto ao Centro de Formação do IEFP como o objectivo de controlar e fazer fluir o trânsito.
«Este é um passo extremamente importante na reabilitação estratégica de uma área fundamental da cidade de Portalegre, que pode finalmente ser executada, concretizando assim um dos principais compromissos que o executivo em funções assumiu para este mandato», referiu Adelaide Teixeira, justificando o atraso no processo de concretização deste projecto com «os vários chumbos» da oposição em sede de Assembleia e Câmara Municipal, tendo a contratação de empréstimo, que permitia o avanço desta obra, sido aprovada em Junho do último ano com os votos favoráveis da CLIP, a abstenção do PS e os votos contra da CDU e PSD. Após isso, o concurso público ficou deserto, pelo que a autarquia teve de fazer um novo concurso o que atrasou ainda mais a obra.
Esta empreitada, que teve parecer favorável do Tribunal de Contas vai agora decorrer sem necessidade de recurso a empréstimo «derivado à estabilidade financeira do Município e está implícita naquilo que é que a aprovação do Tribunal de Contas», sendo co-financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do Alentejo 2020 – PORA, num investimento de 979.387.18 € (a que acresce IVA à taxa legal em vigor).
A autarca adiantou ainda que também as outras artérias da Zona Industrial, que se encontram degradadas, vão também ser alvo de repavimentações.
