Portalegre acolhe cerca de 30 refugiados ucranianos

Chegou esta segunda-feira, à Casa Diocesana de Mem Soares, em Castelo de Vide, o primeiro grupo de 28 refugiados ucranianos que serão acolhidos em Portalegre, e irão ser alojados na antiga residência de estudantes da Fonte do Penedo, no centro da cidade de Portalegre.
Numa acção que uniu o JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados), a organização internacional da Igreja Católica, a Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco, a Câmara de Portalegre, a Delegação de Portalegre da Cruz Vermelha e a Misericórdia de Portalegre, a viagem que permitiu trazer este grupo de refugiados foi realizada por uma equipa de pessoas da Paróquia de Queluz que trouxe para Portugal de 52 pessoas distribuídas por várias carrinhas, sendo que nem todas ficaram na nossa região, uma vez que serão acolhidos por familiares ou amigos em várias zonas do País.


Em declarações ao nosso jornal, o presidente da Cáritas, Elicídio Bilé, explica que este grupo de refugiados, que integra mulheres, jovens e crianças de várias idades, foi recebido com uma refeição quente e irá permanecer durantes os primeiros dias na Casa Diocesana para que seja dado início à sua regularização e a todo o processo burocrático que é necessário.
Posteriormente, serão alojados na antiga residência de estudantes que a Câmara de Portalegre cedeu e preparou, com a colaboração de um grupo de voluntários, criando condições adequadas para que sejam bem acolhidos, sendo que também irá apoiar no que for necessário durante a sua estadia na cidade.


Elicídio Bilé avança ainda que, além deste apoio da autarquia, a delegação de Portalegre da Cruz Vermelha disponibilizou também acompanhamento psicossocial e enfermeiros, e têm inclusive já algumas ofertas de emprego, assim como também serão dadas condições para que os mais jovens possam integrar escolas, se assim o entenderem, e aprender português, contando com o apoio da Segurança Social, do IEFP e do SEF, entidades que também marcaram presença nesta recepção.

O presidente da Cáritas esclareceu que já não será necessário reunir a verba que tinham previsto para o aluguer de um autocarro, pelo que os valores já angariados, inclusive uma verba significativa que foi oferecida por duas empresas da região, serão canalizados para
ajudar a comprar tudo o que for necessário para este acolhimento.

Mais desenvolvimentos na nossa edição impressa.

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