Os CTT destroem os jornais

O serviço de CTT é um dos piores inimigos dos jornais.
Garante prestar um serviço de distribuição de correspondência, recebe para o fazer e depois não o faz. E ao não o fazer, os jornais não chegam aos destinos e as empresas editoras só depois são confrontadas com a ineficácia do serviço que pagam e que não é prestado.
Não falamos sequer dos jornais individuais que não chegam ao destino. Falamos dos pacotes enviados para bancas que os não recebem, os clientes deixam de os comprar e ler, e o editor, que pagou o serviço, não só deixa de vender e a imagem do jornal fica afectada, como não tem depois tempo útil para conseguir resolver a situação.
Por último, e às reclamações os CTT responde o costume: Nada!
Que estão a seguir o rasto dos pacotes, que estão a monitorizar, etc., etc., mas factos objectivos, zero.
Onde estão, para onde e como onde foram desencaminhados, onde estão perdidos? Nada.
Remessas de papel com códigos internos mas nem uma única resposta objectiva.
No caso de Ponte de Sor, os jornais da edição 672 de 13 de Maio desapareceram misteriosamente até hoje.
Os jornais da edição 678, de 23 de Junho, chegaram às bancas na segunda-feira seguinte, 29 de Junho.
A edição 680, da última semana, esta segunda-feira ainda não havia chegado.
Perceba-se que os jornais são correio prioritário, ou seja, funcionam como “correio azul”, entregue obrigatoriamente no dia seguinte à sua expedição.
É pois impossível contar com o CTT como parceiro de negócio, porque a empresa não presta os serviços a que se compromete, não é capaz de explicar a sua ineficácia e incompetência, não justificação para os incumprimentos sistemáticos, não melhora o serviço e, na prática demonstra nem saber sequer o que se passa com as remessas que recebe e não entrega nos destinatários.
O pior inimigo de um jornal é pois o distribuidor que é pago para o entregar na banca e não entrega, impossibilitando assim que o jornal chegue aos leitores, ou seja que a comunicação se faça.
Com parceiros destes mais vale arranjar inimigos declarados!

Prejuízos a somar

Mas a factura do serviço, essa chega sempre e não se engana no endereço. Claro que recusamos o pagamento do serviço não prestado, mas como o mesmo é cobrado de forma que não se entende, a reclamação também se torna difícil porque é extremamente complexo objectivar o que recusamos pagar pelo facto de as facturas não conterem os destinatários de forma explícita.
Assim, para além do grave prejuízo em termos de imagem para um jornal que devia estar numa banca e não está, existe o prejuízo dos jornais que deixaram de se vender por esse motivo, mas a que acresce a despesa de segundo envio – entrega directa para que as bancas consigam responder, ainda que tardiamente, à procura dos clientes.

Passamos a fazer o trabalho dos CTT

O nosso jornal já há tempo que tomou a decisão de fazer, por meios próprios, a distribuição em parte do distrito.
Neste momento estamos a estudar a possibilidade de montar um novo circuito para englobar outra parte do território, e por este andar teremos de vir a assumir efectuar a distribuição de forma directa em toda a região.
Se tivermos de avançar para essa solução se calhar propomos aos leitores que, para efeitos de correio, usem o nosso serviço de distribuição em vez do dos CTT, porque fica a garantia que chegamos a tempo e horas.
É que assim sempre servimos melhor e rentabilizamos os percursos que temos de fazer porque os CTT são incapazes de assegurar o seu serviço.

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