Marvão celebra a liberdade com um programa que se estende até final do ano

Marvão comemora os 50 Anos do 25 de Abril com um programa que se estende ao longo do ano e que convida a população a viajar pela memória da vida, antes e depois, da Revolução dos Cravos.

A fotografia foi a forma de arte escolhida para abrir o programa de iniciativas, com a inauguração da exposição “No coração do 25 de Abril”, de Veloso Amaral, que estará patente na antiga sede da Junta de Freguesia de Santo António das Areias, de 20 de Abril a 13 de Junho.

Veloso Amaral, piloto, jornalista e fotógrafo, apresenta uma coleção de 70 registos da sua autoria, do dia 25 de Abril de 1974, que retratam a expectativa, felicidade e emoção vividos no Largo do Carmo, o coração da Revolução dos Cravos.

Esta exposição é inaugurada no sábado, 20 de abril, pelas 15h, com a presença de Veloso Amaral.

No dia 25 de abril, Marvão assinala a data que recuperou a democracia no País com uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal, pelas 9h, seguida do desfile da Banda da União Artística de Castelo de Vide até aos Paços do Concelho, local que recebe ainda a cerimónia do hastear das bandeiras e, pelas 10h45, a declamação de Poemas d’Abril por alunos do Agrupamento de Escolas de Marvão, sendo servido, no final, um Marvão d’Honra.

A celebração dos 50 anos do 25 de Abril estende-se a Santo António das Areias, onde, pelas 11h30, a Banda União Artística de Castelo de Vide desfilará também até à Junta de Freguesia, onde se realizará uma cerimónia de hastear das bandeiras, seguida de uma arruada.

Pelas 21h30, o Centro Cultural e Recreativo de Santo António das Areias acolhe um espectáculo musical da Brigada 14 de Janeiro, no qual a música de intervenção será o mote para a reflexão acerca da importância da Revolução para a liberdade de expressão artística, de pensamento e de consciência.

O programa de iniciativas vai estender-se ao longo de todo o ano e é destinado a toda a população, com o objectivo de evocar a memória de quem viveu esta data que marcou, indubitavelmente, a história do País, e de dar a conhecer, aos mais novos, alguns aspectos particulares da vida em ditadura e em democracia, celebrando a liberdade e evocando os valores de Abril.

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