Livro de reclamações recebeu cerca de 450 mil reclamações em 2023

Em 2023, foram apresentadas um total de 448.199 reclamações no Livro de Reclamações (variação de – 4%, comparativamente com 2022), sendo que desse total houve 212.654 reclamações através do livro electrónico (variação de +7% em relação a 2022) e as restantes 235.545 no livro físico (variação de -12%, comparativamente com 2022).

Os dados foram divulgados pela Direcção-Geral do Consumidor (DGC), na qualidade de autoridade pública para a defesa do consumidor, enquanto entidade responsável pela gestão funcional da plataforma do Livro de Reclamações Electrónico, bem como pela integração das entidades reguladoras e fiscalizadoras nessa mesma plataforma e no quadro da monitorização global do exercício de reclamação em matéria de consumo.

As entidades que recebem e analisam o maior número de reclamações, tanto no formato electrónico como no físico são a ASAE (173.914), a ANACOM (103.725) e a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) (35.908). Já no livro de reclamações electrónico, a ANACOM é a entidade que recebe e trata o maior número de reclamações (67.041), seguindo-se a ASAE (53.914) e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (21.458). No que se refere ao livro de reclamações físico, é a ASAE que recebe e analisa o maior número de reclamações (120.000), seguida da ANACOM (36.684) e da ERS (30.452).

Nas reclamações recebidas pela ANACOM, as comunicações electrónicas são o sector mais reclamado, sendo os principais motivos das mesmas a facturação e contratação de serviços, bem como a assistência técnica. Já nas reclamações recebidas pela ASAE, a comercialização e montagem de equipamentos eléctricos, os hipermercados e o pronto-a-vestir são os sectores mais visados, tendo como principais motivos as transacções e encomendas, o atendimento, a qualidade do serviço, assim como os preços e campanhas de publicidade. Por fim, quanto à ERS, as unidades de cuidados de saúde, as unidades de saúde dentária e os meios complementares de diagnóstico são os sectores mais reclamados, tendo como principais motivos a facturação excessiva, adequação e pertinência dos cuidados de saúde, bem como informação prévia sobre custos, comparticipações e coberturas aplicáveis.

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