Ligar Portugal de Norte a Sul na luta contra o cancro

Depois do sucesso da primeira edição, a Grupo de Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa contra o Cancro, em colaboração com cinco voluntários do “Ultras São Mamede”, vai levar a cabo, entre os dias 9 e 13 de Setembro, a segunda edição da iniciativa “Ligar Portugal de Norte a Sul pela EN2 na Luta Contra o Cancro”.

Esta iniciativa consiste numa prova de bicicleta levada a cabo em cinco etapas (cinco dias seguidos), num percurso de 738 km, entre Chaves e Faro, tendo por objectivo divulgar a causa da LPCC, bem como angariar fundos para apoiar os doentes oncológicos e suas famílias no distrito de Portalegre.

De acordo com o GAP «para que o evento se torne possível, para que a causa da Liga seja difundida e para conseguir obter fundos para levar a cabo a nossa missão de apoio aos doentes oncológicos e respectivas famílias são necessários apoios por parte de empresas do distrito, à semelhança do que ocorreu no último ano, objectivando-se conseguir obter um euro por cada quilómetro percorrido e por cada atleta, ou seja, 738 Km x 1 euro que equivale a €735 por atleta, o que no total corresponde ao objectivo de €3.675».

Assim sendo, cada empresa ou particular pode patrocinar apenas parte do esforço de um atleta com o valor que entender possível, na expectativa que se crie um ambiente de solidariedade que permita alcançar aquele desiderato ambicioso, sendo que a Liga Portuguesa Contra o Cancro emitirá os respectivos recibos de donativos para que possam ser efectuados os respectivos abatimentos contabilísticos, bem como a publicidade dos patrocínios nos cartazes do evento e nas publicações que serão efectuadas nas diferentes plataformas das redes sociais.

«Não acontece só aos outros»

Actualmente, as várias doenças a que chamamos cancro já afectam uma em cada quatro pessoas ao longo de toda a vida, sendo a segunda causa de morte a nível mundial e já é a primeira causa de morte em Portugal. Esta doença tem aumentado a sua incidência, com registo de aumento superior a 30% na última década, donde se chega facilmente à estimativa que num futuro próximo uma em cada duas pessoas enfrentarão esta doença ao longo da vida.

Só em Portugal ocorrem mais de 50.000 novos casos a cada ano que passa e perto de um terço das pessoas afectadas têm menos de 40 anos, não sendo, portanto, uma doença de idosos, mas sim uma doença transversal a todas as idades e estratos sociais, embora possam existir factores ambientais e hábitos de consumo e de sedentarismo que agravem as probabilidades de incidência.

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