Grupo de ciclistas faz viagem solidária de 738 quilómetros pela mítica Estrada Nacional 2

Um grupo de cinco ciclistas do “Ultras de São Mamede” partiu esta quinta-feira, dia 8, rumo a Chaves, onde terá início amanhã uma verdadeira aventura com 738 quilómetros de percurso pela Estrada Nacional 2, tendo por objectivo divulgar a causa da Liga Portuguesa Contra o Cancro, bem como angariar fundos para apoiar os doentes oncológicos e famílias do distrito de Portalegre.

“Ligar Portugal de Norte a Sul pela EN2 na Luta Contra o Cancro” é o nome da iniciativa que regressa à estrada após o sucesso da primeira edição, sendo que este ano serão protagonistas os ciclistas Carlos Solano, João Feiteira, Alexandre Rijo, Rogério Salgueiro, Eduardo Costa Rovisco e ainda, António Cary, condutor da carrinha que os seguirá por todo o percurso, dando-lhes apoio.

O momento da partida foi assinalado esta tarde junto à sede do Grupo de Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro com a passagem de testemunho dos participantes da edição anterior ao grupo que vai este ano vai cumprir esta acção solidária, que vai ligar Chaves a Faro. O acto foi presenciado pela coordenadora do GAP, Cristina Bruno, do coordenador do Núcleo Regional do Sul da LPCC, Luís Roma, bem como de vários voluntários do grupo de Portalegre.

Momentos antes de partir, João Feiteira, porta-voz do grupo, explicou ao nosso jornal o grupo foi desafiado pelo GAP, tendo aceitado logo o desafio, pois «é uma forma de juntar o útil ao agradável, porque adoramos pedalar e porque achamos que esta é uma causa pela qual vale a pena fazer esta distância pela EN2», disse.

A iniciativa tem o objectivo de divulgar o trabalho da Liga e angariar fundos para que esta possa desenvolver o seu precioso trabalho junto dos cerca de 70 doentes oncológicos, com carência socioeconómica comprova, que actualmente são apoiados pelo GAP.

Ao nosso jornal, Cristina Bruno refere que esta iniciativa «é um balão de oxigénio» para a instituição, através da angariação de fundos, instando empresas e particulares a doar dois euros, um por quilómetro percorrido e o outro pelo esforço de cada atleta.  

Por outro lado, sublinha, que esta é também uma forma de envolver toda a comunidade numa causa tão nobre como este.

A responsável aproveitou para deixar um reconhecido agradecimento ao grupo de cinco ciclistas que aceitou fazer esta prova, bem como agradeceu a todas a entidades que apoiaram e tornar possível a realização desta acção.

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