A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejo (ULSNA) reporta no seu boletim desta segunda-feira, dia 22, mais nove novos casos de COVID-19 e 34 recuperações no distrito de Portalegre, não havendo óbitos a registar nas últimas 24h.
De acordo com os dados que figuram no relatório da ULSNA o distrito regista um total de 223 mortes associadas à Covid-19 desde o início da pandemia.
Em termos globais e de acordo com as informações divulgadas pela ULSNA, o concelho de Portalegre continua a ser o mais afectado com um total de 47 óbitos desde o início da pandemia, seguido de Elvas com 29 mortes, de Ponte de Sor com 27, de Castelo de Vide com 22, de Nisa com 20, de Marvão com 17 e de Alter com 14.
Da lista constam ainda os concelhos de Campo Maior com 11, Monforte com oito, Crato com oito, Arronches com cinco, Fronteira com seis, Sousel com quatro e Avis com três.
Reiteramos que o concelho de Gavião não tem referenciados óbitos neste boletim, apesar de já ter sido confirmada a ocorrência de mortes associadas à COVID-19, sendo que a Câmara de Gavião regista sete óbitos, o que poderá estar relacionado com o facto de muitos dos doentes do concelho recorrerem ao Hospital de Abrantes.
O somatório dos números divulgados pela unidade de saúde indica que, desde o início da pandemia, foram confirmados 4.532 casos na região do Alto Alentejo, mais nove do que ontem. Quanto a número de casos activos situa-se agora em 218, menos 25 do que ontem, sendo que o número de recuperações subiu para 4.022, ou seja, mais 42 recuperados face ao dia de ontem.
De acordo com o boletim da ULSNA, há agora 23 pessoas internadas, mais três do que ontem, e subiu para 56.397 o número de testes realizados nesta unidade de saúde.
De acordo com os dados da unidade de saúde, Castelo de Vide mantém-se como o concelho com maior número de casos activos com um total de 56 casos (-13), segue-se Arronches com 45 (=), Elvas com 32 (+5), Nisa com 22 (=), Fronteira com 20 (-5), Portalegre com 19 (-1), Alter com 11 (-7), Gavião com 17 (=), Ponte de Sor com 14 (-2), Sousel com 14 (-2), Marvão com 12 (=), Monforte com 9 (=), Campo Maior com 8 (=), Crato com 6 (=) e Avis não apresenta resultados, uma vez que a unidade de saúde não divulga dados inferiores a três.
Dados dos municípios revelam discrepâncias
Os dados divulgados pela ULSNA diariamente contrastam com os números dos Municípios, o que tem gerado alguma polémica e mal-entendidos na sua análise.
Importa realçar que os dados divulgados pela ULSNA referem-se até às 10h do dia em que são publicados, tendo por base os dados apurados por laboratórios públicos, o que poderá justificar o desfasamento de alguns números relativamente à informação que tem sido divulgada pelos Municípios, estes que vão beber informação junto dos Delegados de Saúde Locais. Há, contudo, Câmaras que apenas têm como fonte os números divulgados pela ULSNA.
Assim, em alguns municípios verifica-se um significativo desfasamento no número de casos quando comparadas com as últimas actualizações veiculadas pelos Municípios, o que poderá estar relacionado com o facto de terem sido realizados testes em laboratórios privados, motivo pelo qual ainda não constam deste boletim da ULSNA.
De acordo com as últimas informações divulgadas pelos Municípios, estes são os concelhos que apresentam maiores discrepâncias relativamente aos dados da ULSNA:
Na sua última actualização, a Câmara de Alter anunciou, já não há casos activos no concelho. De igual forma também o Município de Avis deu conta que não há nenhum caso activo no concelho.
No concelho de Elvas, a Câmara reporta um total de 28 casos activos e 28 óbitos, enquanto que a autarquia de Arronches reporta 28 casos activos e quatro óbitos.
No concelho de Sousel a informação reportada pelo Município é da existência de 35 casos activos e quatro mortes, e em Ponte de Sor a informação veiculada aponta para 15 casos activos e 33 óbitos.
Também em Campo Maior a última actualização do Município regista 5 casos activos e 11 óbitos. Já em Fronteira, a Protecção Civil Municipal dá conta da existência de 9 casos activos, e, segundo as últimas informações confirmadas por esta entidade e pelas instituições com surtos activos, há a lamentar 11 óbitos associados à doença, apesar de a ULSNA só reportar seis.
