A evolução epidemiológica do concelho de Monforte voltou a piorar, tendo sido confirmado existência de um foco de infecção na Escola de Santo Aleixo, com oito crianças e uma funcionária que testaram positivo.
De acordo o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem, ontem, dia 9, e após haver um suspeito caso positivo em permanente contacto com a comunidade escolar de Santo Aleixo, o Município decidiu antecipar-se e recorrer a um laboratório privado para testar toda a comunidade escolar de Santo Aleixo, justificando esta antecipação com o objectivo de «aplicar com a celeridade desejada, as medidas de saúde pública, nomeadamente confinamentos e testagens de contactos directos de positivos, bem como de aliviar a sobrecarga do SNS», sobretudo porque «a situação envolve crianças e muitas delas filhas de funcionárias de Lares», explica.
«A suspeita de positivo confirmou-se e os resultados dos testes de ontem confirmaram que há oito crianças e uma funcionária desta escola que estão infectadas, bem como uma funcionária do Lar que também testou positivo», confirma o autarca.
Na sequência do surgimento destes casos, já esta quinta-feira, foram testados todos os funcionários do lar de Santo Aleixo, cujos resultados são esperados até final do dia, e «estão a ser efetuados imensos testes de contactos directos destes novos casos de ontem», frisa Gonçalo Lagem.
Neste momento, o concelho de Monforte tem 21 casos activos, nove em Santo Aleixo, sete em Assumar, um em Vaiamonte e três na freguesia de Monforte, o que «nos coloca noutro nível de risco, com as restrições e limitações na sociedade que isso implica», sublinha o edil monfortense, denotando que a situação é preocupamente, mas sublinha que o Município está em estreito contacto e colaboração com a escola, com as IPSS’s, com as Juntas de Freguesia, com a GNR e as autoridades de saúde, e que a Equipa Municipal de Apoio à Covid no Concelho que foi criada, e que é liderada pelo Coordenador Municipal de Protecção Civil, «está a fazer um trabalho notável, quer na ligação às autoridades de saúde, que facilita imenso a sua acção, quer no apoio e contactos conforto de munícipes infetados».
Gonçalo Lagem apela à «calma e serenidade», mas sobretudo ao «cumprimento de todas as regras, fazendo o que estiver ao nosso alcance, e que é possível, para mitigar e controlar a situação, grave e extremamente preocupante».
