CIMAA comparticipa aquisição de ventiladores através de candidatura no valor de um milhão de euros

No âmbito de um acordo de colaboração entre a Comunidade Intermuniciapl do Alto Alentejo (CIMAA) e da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), os municípios do Alto Alentejo irão assegurar a comparticipação nacional de uma candidatura para a aquisição de ventiladores, equipamentos de protecção individual e outros materiais e equipamentos necessários, num investimento de cerca de um milhão de euros.
De acordo com o presidente da CIMAA, Hugo Hilário, «os autarcas do Alto Alentejo, num espírito de coesão, estão a trabalhar com vista às acções que sejam necessárias para minorar e resolver as consequências da crise que atravessamos», e nesse sentido, para além da emergência de saúde pública, relativamente à qual já foram tomadas decisões, foi «acordada a preparação de medidas temporárias de apoio às famílias, às instituições e às empresas, que devem preferencialmente ser tomadas conjuntamente e harmonizadas entre todos os municípios do distrito», revela, constatando que «já se sente no território os efeitos de uma crise económico-financeira, que inevitavelmente se irá traduzir numa recessão económica cujo impacto negativo nas empresas, nas instituições e nas famílias, já se expressa de forma bastante significativa».
De acordo com o autarca, com o evoluir da situação da COVID-19, num contexto de incerteza, e de forma a acompanhar, nas matérias de competência municipal, aquelas que têm sido as orientações e decisões do Governo, «concertam-se no Alto Alentejo um conjunto de medidas excepcionais e temporárias de apoio às empresas – e sempre em complementaridade e consonância com as medidas já aprovadas pelo Governo – famílias e instituições, estando os autarcas fortemente empenhados em aliviar o impacto da pandemia nas populações e actividades económicas locais», garante.
Hugo Hilário refere ainda que é «essencial preservar o tecido empresarial», e que «é importante que o valor que ao longo dos anos os empresários e os trabalhadores foram criando, não seja destruído em dois meses», sendo também «fundamental que a capacidade produtiva se mantenha intacta para que, quando as medidas de contenção forem retiradas, as empresas possam responder às solicitações», e «crucial que os postos de trabalho se mantenham para que a experiência e o conhecimento das operações e dos clientes que os trabalhadores adquiriram ao longo dos anos, não desapareça em pouco tempo».
Ainda de acordo com o presidente da CIMAA, é desta forma que «o poder local da região Alto Alentejo pretende, no mais curto espaço de tempo, adoptar medidas conjuntas, que legalmente sejam possíveis aos Municípios, em complemento às medidas governamentais, para ajudar micro, pequenas e médias empresas, porque está mais próximo da realidade económica local, vive os problemas das populações e do tecido empresarial como mais ninguém e tem uma sensibilidade distinta, diminuindo e mitigando os impactos negativos advenientes deste surto epidémico», sublinha.

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