Com o processo de vacinação a decorrer em todo o País, há quem se utilize da situação para tentar enganar, sobretudo, as pessoas mais idosas, fazendo se passar por falsos profissionais de saúde ou representantes de outras entidades para realizarem alegados rastreios à COVID-19.
O nosso jornal sabe que na freguesia de Gáfete algumas pessoas foram abordadas para um alegado rastreio à COVID-19. Todas as pessoas que foram abordadas, felizmente, não caíram nesta burla e os casos foram já reportados à GNR.
Estes casos, que agora chegam ao Alto Alentejo, já haviam sido detectados pelas autoridades em outros pontos do País.
Acontece que «não é possível pedir a marcação da sua vacina para a COVID-19, sendo que será contactado pelo Serviço Nacional de Saúde para esse efeito e nunca através de uma abordagem à sua porta», lê-se num comunicado da GNR, que apela para que «se lhe baterem à porta para fazer um rastreio ao COVID-19 ou à sua vacinação ou oferecer serviços de telecomunicações, desconfie e contacte a GNR».
De acordo com a força de segurança, «os idosos, que vivem em zonas isoladas, são o principal alvo deste tipo de burla, com o objectivo de furtar ou roubar as poupanças de uma vida».
«Os métodos utilizados passam por, de forma credível, bater à porta das vítimas fazendo crer que, no âmbito da situação vivida no nosso País, são profissionais de saúde e que pretendem rastrear os idosos quanto ao COVID-19 ou, noutros casos, a dar conta da oferta de serviços de telecomunicações. Em ambos os casos, os idosos acabam por ser vítimas de furto. Neste sentido, alertamos que nem os profissionais de saúde, nem os funcionários das operadoras de telecomunicações se dirigem a casa dos cidadãos», explica a GNR.
