António Costa preside à cerimónia de assinatura do Novo Contrato de Financiamento para a Barragem do Pisão que é reforçado em 20 milhões de euros

O primeiro-ministro, António Costa, estará este sábado, dia 13, no Pisão, concelho do Crato, para presidir à cerimónia de assinatura do Novo Contrato de Financiamento para o Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato (EAHFM do Crato), com a presença e intervenção do presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, e do presidente da Câmara Municipal do Crato, Joaquim Diogo.

Com a actualização da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o projecto da Barragem do Pisão passa a ter uma dotação de 141.263 milhões de euros, ou seja, um reforço superior a 20 milhões face ao inicial de 120 milhões de euros, cuja adenda será assinada nesta cerimónia entre a CIMAA e a Estrutura de Missão do PRR.

De acordo com a CIMAA, o «EAHFM do Crato é o mais importante investimento alguma vez realizado em todo o Alto Alentejo, com capacidade para modificar de forma significativa as oportunidades de desenvolvimento, captação de investimento e sustentabilidade do território, representando a concertação de quinze municípios, que se alinham em torno deste projecto, cujo potencial ambiental, agrícola, económico e social é considerado, por todos, como uma âncora de desenvolvimento para a região».

«As vantagens da futura Barragem do Pisão para o Alto Alentejo são inegáveis pelas suas múltiplas valências. Desde logo, porque permitirá reforçar o abastecimento de água a oito concelhos dos quinze do Alto Alentejo, mesmo em anos consecutivos de seca, como é expectável que aconteça decorrente das alterações climáticas. O empreendimento trará também uma capacidade de produção sustentável de energia, capaz de satisfazer mais de 50% nas necessidades de consumo energético de todo o Alto Alentejo, contribuindo para a redução da pegada de carbono e para concretização das metas do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC). Finalmente, a sua futura área de regadio garantirá ao Alto Alentejo uma agricultura mais sustentável, ao utilizar novas técnicas nas culturas tradicionais e, simultaneamente, ao permitir a aposta na implementação de novas culturas, que serão um contributo importante para atingir a autossuficiência do território em termos de produção agrícola», refere ainda o organismo.

A CIMAA é a entidade gestora deste projecto, o maior investimento alguma vez realizado no Alto Alentejo, e um dos mais complexos projectos sob a alçada intermunicipal e do Plano de Recuperação e Resiliência Português.

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