Alter integra rede de coworking criada pelo Governo no interior do País

O Ministério da Coesão Territorial e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social lançam esta semana a primeira fase da rede nacional de espaços de coworking “Teletrabalho no Interior. Vida Local, Trabalho Global”, cuja assinatura dos Acordos de Cooperação para instalação destes espaços no interior do País decorre em quatro cerimónias nas regiões Norte, Centro, Alentejo e Algarve durante esta semana.

Na região Alentejo, onde serão criados três espaços de teletrabalho, nomeadamente em Alter, Alvito e Vendas Novas, a cerimónia realiza-se esta terça-feira, em Vendas Novas.

De acordo com o Governo, o estabelecimento destes espaços de coworking, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai «contribuir para a dinamização dos territórios do interior, facilitando a fixação e atracção de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar».
Nesta primeira fase da rede, vão ser abertos, até ao final de Junho de 2021, 53 espaços em outros tantos municípios: 16 na Região Norte, 23 no Centro, 3 no Alentejo e 11 no Algarve.

Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação. Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto.
As Câmaras Municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, através das respetivas páginas e redes sociais, publicando fotografias ou vídeos, para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, bem como toda a informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.

O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), a considerar a disponibilização de fundos europeus para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático.

O teletrabalho e o coworking «assumem particular importância para os territórios do interior na redução da assimetria geográfica de ofertas profissionais, democratizando as oportunidades entre as regiões de elevada densidade populacional e as de menor densidade», refere o Governo, constatando que a rede agora constituída, alinhada com os objectivos do Programa de Valorização do Interior, pretende «incentivar a fixação de pessoas no interior do País e promover a partilha de experiências e ideias entre trabalhadores de vários contextos e origens».

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